Eu que trabalho numa farmácia comunitária algures "na Inglaterra profunda" tive uns 10 minutos em que fui "teleportado" para Portugal.
Primeiro fiquei a conhecer um jovem da minha idade, Algarvio, que veio à farmácia mostar o seu novo bebé a uma das minhas colegas de quem é amigo. Lá estivemos na conversa. Já por cá anda há mais de quatro anitos.
Logo de seguida duas clientes habituais, Portuguesas, vieram especificamente falar comigo para algum aconselhamento de altíssima qualidade na nossa língua materna. Ainda falamos das minhas miúdas e dos filhos das respectivas.
Uns minutos depois tive ainda uma consulta para a pílula do dia seguinte com uma descendente de um Português. (Já agora grande história de vida da miúda, filha de pai açoreano, viveu até aos 16 anos nas Bermudas, depois dois anos nos EUA e agora vive no Reino Unido).
Com esta cliente não falei em Português pois à pergunta sobre se sabia falar Português respondeu-me que apenas se lembrava de poucas frases, tais como:
"Senta aqui agora" e "Ei C*ralh* onde vais", coisas que aprendeu com o pai.
Como podem ver, é uma alegria trabalhar no UK.
Com o português da moça das bermudas, podias muito bem ter começado a consulta.
ResponderEliminarEstendias-lhe a pírula e quando essa fosse pegar nela dizias; "Ei C*ralh* onde vais? Senta aqui agora" e apontavas para a cadeira.
Depois de ela estar sentada, prosseguias em língua que ela entendesse.
PS: Na minha terra quem usa bermudas são os rapazes. E passam para as calças bem antes dos 16 anos.
É nestas coisas que tu, comentador profissional de blogs, te destacas! Grande observação.
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