Viva.
Como já tinha dado a entender no post anterior, quebramos a regra de ir a Portugal apenas uma vez por ano em Setembro e lá fomos à queima das fitas do Porto. Calhou bem que aproveitamos o feriado inglês na segunda-feira e a nossa folga semanal à quarta-feira.
Respondendo a perguntas que possam surgir fruto do post anterior, adianto já que ninguém me interpelou no sentido de me pagar um cálice de vinho do porto. Nesse cenário fomos forçados a comprar vinho do porto do nosso próprio bolso. Três garrafas de "Os Velhotes". E que pomada que provou ser, revivendo o dia do cortejo do meu ano de finalistas (e da borracheira de caixão à cova que esse dia proporcionou). Obviamente que foi estranho o sentimento de conhecer pouca da gente que por lá desfilava, apenas alguns professores e um ou outro colega da faculdade. Mesmo assim fizemos a festa, eu, a Ana, um grande amigo que está de baixa médica por stress e uma amiga que deixou o trabalho para vir ter connosco (é este je ne sais quoi de Portugal que nos faz um povo feliz) e lá conseguimos chegar aos Aliados, sempre com algumas pausas para chatear um ou outro finalista de farmácia que iam passando e lhes dar umas bengaladas nas cartolas. O meu irmão que desde o meu ano de finalistas cresceu bastante e se transformou em consumidor de bebidas alcoólicas também ia aparecendo de vez em quando para cravar vinho do porto.
Adiante. Uns dias apenas e chegou para comer francesinha, ver o Blackburn em directo a perder em casa e a descer de divisão, para cada um de nós visitar a família, conhecer a nova faculdade de farmácia (! que luxo), jantar com alguns amigos, andar pelas ruas do Porto em áreas específicas a ver imóveis para venda, ir visitar dois imóveis através de uma agência e fazer uma proposta para compra de um apartamento! (Daqui não devem surgir novidades uma vez que não subimos a parada e o vendedor não está disposto a descer 10% para atingir a nossa proposta.)
Na quarta-feira de manhã lá chegamos ao aeroporto pelas 4am para apanhar o voo Porto-Stanstead às 6 horas da matina. Parecia que tínhamos saído do filme hangover (A ressaca). Lá fui conseguindo contar à Ana o que aconteceu depois das 20h00 de terça-feira, que sozinha até descobriu o porquê da sua enorme dor de cabeça na zona da testa. Os detalhes são pouco dignificantes e por isso são propositadamente omitidos neste post.
Mas enquanto esperávamos pelo voo, e provavelmente ainda "alegres", muito nos rimos com este video que eu filmei uns dias antes aquando da minha visita à minha avó.
É engraçado a piada que achamos à desgraça alheia. Quem é que não adora o RudeTube?
No video o meu irmão deixa enquanto corre atrás da bola deixa cair o telemóvel que se desmonta em mil peças. O som do acidente é sublime. A minha avó remata com toda a naturalidade um "Zé pega a p*t@ da bola". No Minho fala-se assim.
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Vejo agora que o video não tem grande qualidade e que provavelmente até pouca piada tem para um qualquer visitante sóbrio do blog.
A ver se faço praí uns quatro posts até ao fim do mês. Boa?
Eu cá estou sóbria e adorei a tua avó aborrecidissima com a brincadeira da bola! Que saudades desta espontaneidade! E identifico-me com a vossa viagem porque também eu viajei até a queima das fitas e tive os mesmos sentimentos!
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